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Memorização ou engajamento?

Ao longo da escolaridade é comum acreditar que para passar em matemática, só através da memorização. Pesquisas relacionadas às provas do PISA Programa Internacional de Avaliação do Estudante, em 2012 analisaram como os alunos lidam com a matemática e a relação com seu desempenho.

Foram encontradas três abordagens: memorização dos métodos matemáticos; associação de novos conceitos com os já conhecidos; reflexão sobre os conceitos já conhecidos para verificar o que precisava conhecer. Em todos os países, os alunos que lidavam com a matemática pela memorização, eram os que tinham menor taxa de aproveitamento. Os alunos que lidavam com a matemática por associação ou reflexão de conceitos já conhecidos para resolver novas situações, engajaram e superaram o nível de conhecimento matemático dos memorizadores. Essa é uma das provas científicas de que a decoreba não garante conhecimento. 

A matemática é um componente curricular conceitual, portanto exige análise, articulação de conhecimentos, induções, conjecturas. Espera-se que os alunos desenvolvam a capacidade de utilizar os conceitos matemáticos para resolver problemas do cotidiano, que apliquem conceitos e procedimentos em contextos de situações do dia a dia. Nessa concepção não cabe a memorização.

A Base Nacional Comum Curricular BNCC afirma que o conhecimento matemático é necessário para todos os alunos da educação básica, por sua grande aplicação na sociedade contemporânea e, portanto, deve ser ensinado como um campo de interrelações e conexões com outras áreas de conhecimento e não como conceitos isolados.

No Palma, você terá a oportunidade de vivenciar a matemática como ciência viva, a serviço da humanidade, que vai muito além de fórmulas decoradas e engajar seus alunos nesta área de conhecimento.

Por Paula Massi.
@palma.educ

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