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Mentalidades Matemáticas

A matemática se tornou a grande vilã das experiências escolares dos estudantes. Por vezes as pessoas têm ideias tão arraigadas e negativas sobre a matemática que podem desenvolver o pensamento de que jamais serão capazes de ter bom desempenho em matemática. Para mudar essas crenças negativas, os estudantes precisam ser encorajados a desenvolver o pensamento matemático. Educadores e pais podem ajudar os estudantes e filhos a transformar suas ideias e experiências com a disciplina ao desenvolver neles uma autoconfiança para ampliar seus conhecimentos matemáticos.

Com minha experiência na formação inicial e continuada de professores observei, por meio de relatos, que muitas pessoas foram traumatizadas pela matemática escolar e o quanto é alimentado por crenças equivocadas sobre a inteligência e a matemática. Boaler, afirma em suas pesquisas, que o trauma matemático e a ansiedade ante a matemática se mantêm vivos no íntimo das pessoas porque essas crenças incorretas são tão disseminadas que permeiam a sociedade nos Estados Unidos, Reino Unido, Brasil e outros países. Quando se constrói a ideia de que não tem habilidades matemáticas, frequentemente se mantem uma relação ruim com elas durante toda existência. É preciso desfazer esse pensamento de que a capacidade de aprender matemática é sinônimo de inteligência; de que saber matemática é um dom. Se não tiver esse dom ou capacidade, estará fadado ao fracasso. Pais e professores podem transformar tais mentalidades dos estudantes a partir do encorajamento do pensamento matemático acessível e praticável.

Com informações conceituais, exemplos eficazes e atividades práticas que podem ser realizadas na escola ou fora dela, o Projeto Palma, tem o compromisso de tornar a matemática acessível a todos, de mostrar o seu lado prático e envolvente. Compartilhamos ideias como valorizar as perguntas e as estratégias próprias de resolução; interagir e avaliar constantemente; promover a interação entre os pares; enxergar o erro como processo da aprendizagem.

Por Paula Massi.
@palma.educ

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